Calçado prepara salto para competir pelo luxo em grande escala

Risco de perder o segmento médio para países mais baratos leva sector a desenvolver tecnologia que aumente a capacidade de resposta para encomendas de grande volume, típicas de segmentos mais caros.

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Stand da Nano, marca portuguesa que se estreia na MICAM, a feira de calçado de Milão que arrancou domingo e termina quarta-feira Nuno Santiago
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Um salto. É disto que o calçado português precisa para não ficar encurralado entre dois problemas que o ameaçam: o primeiro é o risco de perder para a concorrência a guerra comercial pelo segmento médio; o segundo é a incapacidade de satisfazer as grandes encomendas de calçado mais caro, seja de marcas de luxo ou de calçado técnico. Sem preço e sem escala, não há saída. Mas em Estarreja estão a abrir-se portas que evitem esta “armadilha do segmento médio”.

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