Bandeiras queimadas em Kinshasa contra a passividade internacional no Leste do Congo

Manifestantes atacam veículos da ONU, embaixadas e queimam pneus e bandeiras da UE, Bélgica e EUA. Combates entre o Exército e os rebeldes do M23 nos arredores de Goma aumentaram nas últimas semanas.

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Mensagem dirigida ao Presidente do Ruanda, Paul Kagame, acusado de estar a apoiar os rebeldes do M23 que combatem no Leste da R.D. Congo JUSTIN MAKANGARA/Reuters
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O alvo é o Ruanda, pela forma como o Governo de Paul Kagame está a ajudar os rebeldes tutsis do M23 que aumentaram os ataques contra o Exército da República Democrática do Congo perto da cidade estratégica de Goma, a capital da província do Kivu Norte, no Leste do país. Mas centenas de manifestantes na capital, Kinshasa, viraram-se nos últimos dias para aquilo que consideram ser os cúmplices do Ruanda: a comunidade internacional. E os seus representantes mais visíveis, Nações Unidas, Estados Unidos, União Europeia, França e Bélgica, antiga potência colonial.

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