Martim Sousa Tavares: “Desistir de um clássico não é uma opção”

Maestro, programador, comunicador. As várias facetas de Martim Sousa Tavares em destaque no São Luiz, numa programação que vai de Capitão Fausto a Luther Adams, de Hugo van der Ding a Kurt Weill.

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O São Luiz dá carta-branca a Martim Sousa Tavares Nuno Ferreira Santos
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Depois de seis anos a estudar direcção de orquestra em Itália e nos Estados Unidos, Martim Sousa Tavares regressou a Portugal, em Setembro de 2018, com uma missão dupla: assumir a curadoria de uma programação integrada nas comemorações do centenário da sua avó, a escritora Sophia de Mello Breyner, e tentar montar um projecto chamado Orquestra Sem Fronteiras (OSF), sediado em Idanha-a-Nova, e comprometido tanto com o aproveitamento do talento musical no interior do país, como com a apresentação em territórios de baixa densidade populacional. Deu a si mesmo um ano para conseguir pôr a OSF a funcionar e, passados seis meses, estava a dirigir o primeiro concerto. Logo, em vez de regressar aos Estados Unidos e tentar afirmar-se num mercado saturado e ultracompetitivo, preferiu ficar em Portugal a lutar pelo desempoeiramento da música clássica.

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