Guardas prisionais iniciam greve às diligências

A grave, que começou às 00h desta terça-feira, 13 de Fevereiro, pode comprometer o transporte de presos aos tribunais. A paralisação deve durar até às 23h59 de 25 de Fevereiro.

Foto
Os guardas prisionais também têm marcado presença nos protestos das forças de segurança no último mês Nuno Ferreira Santos
Ouça este artigo
00:00
01:13

Os guardas prisionais dão esta terça-feira início a um período de quase duas semanas de greve às diligências, um protesto convocado pelo Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP) que pode comprometer o transporte de presos aos tribunais.

Segundo o pré-aviso da greve, que “declara greve ao serviço de diligências”, a paralisação vai decorrer entre as 00h de 13 de Fevereiro e as 23h59 de 25 de Fevereiro. As reivindicações incluem uma maior “valorização e dignificação dos profissionais”, a “reestruturação de suplementos remuneratórios” e a “aprovação do sistema de avaliação de desempenho dos profissionais do corpo da guarda prisional já concluído”.

Com as mesmas reivindicações, o SNCGP agendou já a continuidade desta greve, entre 26 de Fevereiro e 9 de Março e cumpriu uma paralisação total de 24 horas a 31 de Janeiro, tendo entretanto recebido a promessa do Governo de que até Março haveria a aprovação do sistema de avaliação e desempenho.

Os guardas prisionais têm também marcado presença nos protestos das forças de segurança no último mês, motivados sobretudo pela atribuição de um subsídio de missão à PJ que deixou de fora, não só a guarda prisional, mas também a PSP e a GNR.