Ter crianças e adolescentes a ver pornografia é “expô-los a estereótipos de género, de objectificação, de violência”
Está ao alcance de qualquer jovem ou criança o acesso a pornografia, mesmo se não a procuram. Em Espanha, já se tomam medidas para conter “epidemia”, que especialistas admitem ter impacto no futuro.
Em Novembro passado, o alarme soou em algumas escolas do Norte do país. Crianças e jovens estavam a ser adicionados a grupos de WhatsApp para, aparentemente, serem mais uns a ajudar a bater o recorde de grupo com mais pessoas desta rede social. Mas acabaram confrontadas com conteúdos de carácter violento e pornográfico. Se inicialmente se pensava que o fenómeno estava circunscrito a algumas escolas, percebeu-se depois que se alastrara por todo o país, com o propósito de “sujeitar os menores à visualização de pornografia de adultos, de imagens e vídeos de abusos e exploração sexual de crianças”, segundo disse então a Polícia Judiciária (PJ), que prossegue a investigação.
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