Jogos Leixões-Nacional e Feirense-Ac. Viseu adiados por falta de polícias

Depois do Famalicão-Sporting de sábado, estas são mais duas partidas afectadas pela falta de polícias. Leixonenses recusaram disputar partida à porta fechada.

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Jogo frente ao Nacional adiado DR
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O adiamento de jogos de futebol por falta de policiamento continua este domingo, desta feita na II Liga. A partida entre Leixões e Nacional não se realizou às 11h, apurou o PÚBLICO junto de fonte do clube leixonense, devido à falta de condições de segurança. O mesmo sucedeu um pouco mais tarde, no encontro entre o Feirense e o Académico de Viseu, pelos mesmos motivos.

Em Matosinhos, segundo foi possível apurar, a Polícia de Segurança Pública (PSP) assegurou apenas a presença de dois efectivos no estádio, chegando-se à conclusão na reunião preparatória de que não estão reunidas as condições de segurança para a realização do jogo.

Como último recurso para evitar um adiamento, a PSP terá proposto a realização do jogo à porta fechada, alternativa recusada pelo Leixões.

Já o duelo entre Feirense e Ac. Viseu e que estava agendado para as 15h30 no Estádio Marcolino de Castro, em Santa Maria da Feira, também não se realizou. O número de efectivos da PSP no recinto dos "fogaceiros" não era o suficiente para que estivessem reunidas todas as condições de segurança para a realização do desafio, levando ao seu adiamento. Por decidir está a data em que a partida irá decorrer.

Espera-se agora para saber o que acontece nos restantes jogos de futebol deste domingo, estando agendadas seis partidas no total, cinco na I Liga e duas na II Liga. O jogo grande deste domingo é o Benfica-Gil Vicente, com pontapé de saída marcado para as 18h no Estádio da Luz.

O Director Nacional da Polícia de Segurança Pública (PSP) e o Comandante-Geral da Guarda Nacional Republicana (GNR) estão reunidos com José Luís Carneiro, ministro da Administração Interna, para uma reunião em que vão ser discutidos os incidentes deste sábado. Em frente ao ministério, no Terreiro do Paço, decorre um protesto de polícias que aguardam o resultado do encontro.

Este sábado, os sindicatos da polícia ameaçaram boicotar as eleições de 10 de Março, depois de um protesto ao jogo Famalicão – Sporting ter culminado em confrontos entre adeptos e levado ao adiamento do jogo. “Há mais de um mês que o Governo e o Presidente da República se aperceberam disto” – dos protestos dos polícias e da GNR –, mas “o Governo continua num silêncio ensurdecedor em que não diz nada, não faz nada”, afirmou Armando Ferreira, presidente do Sindicato Nacional da Polícia (SINAPOL), em entrevista à SIC Notícias na noite de sábado.

Durante a tarde, dezenas de polícias informaram que se encontravam doentes, comunicando baixa médica e colocando em risco o policiamento do jogo entre Famalicão e Sporting. Apesar de terem sido mobilizados agentes de outras zonas, o reforço foi tardio e não evitou a existência de confrontos entre os adeptos, com um homem a sofrer ferimentos graves. Verificando-se a falta de segurança, o jogo foi adiado sem nova data. Horas depois, apontou-se para novo boicote, desta feita às eleições de 10 de Março.

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