Um arraial pelo “futuro colectivo” no Intendente “contra o ódio no outro lado”
Arraial “contra o racismo e islamofobia” reuniu mais de duas mil pessoas no Intendente. Do Largo Camões à Praça do Município, desfilaram elementos de um grupo de extrema-direita.
Sentada no chão de pedra do Largo do Intendente, fechando um círculo com meia dúzia de amigos, Carolina Fadigas, de 27 anos, segura um cartaz onde se lê, escrito a marcador, o artigo 13.º da Constituição Portuguesa. É aquele que profere o “princípio da igualdade”, segundo o qual “todos os cidadãos têm a mesma dignidade social e são iguais perante a lei”. E ainda que “ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião”, entre outras características identitárias. “Estou aqui porque a extrema-direita é uma ameaça para os direitos de todos nós”, explicou ao PÚBLICO a rapariga magra, de cabelo rosa fluorescente e óculos redondos.
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