Sondagem: PS e PSD estabilizam enquanto Chega atinge os 21%

O partido liderado por Pedro Nuno Santos continua ligeiramente à frente nas intenções de voto, mas com ligeira vantagem sobre o PSD. Parlamento terá maioria de direita.

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André Ventura, líder do Chega Rui Gaudêncio
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Mais uma sondagem e mais uma subida do partido de André Ventura, a aproximar-se das intenções de voto da Aliança Democrática (PSD/CDS/PPM) para as legislativas de 10 de Março. De acordo com o inquérito feito pelo Iscte/ICS para a SIC e Expresso, o Chega pode atingir os 21%, ficando a seis pontos percentuais da AD e confirmando a tendência para uma maioria de direita na próxima composição da Assembleia da República. Comparando com a última sondagem do mesmo órgão, o partido de André Ventura regista uma subida de 4 pontos percentuais.

É certo que o PS continua à frente, com 29% das intenções de voto – cálculos após a distribuição de indecisos (sobe aliás um ponto na intenção directa de voto) –, mas tal como todos os outros partidos da esquerda, não cresce desde a última sondagem do Iscte/ICS.

Os outros partidos de esquerda (BE e PCP), o PAN e a IL descem um ponto percentual e só o Livre mantém os mesmos 1% do último inquérito. O BE e a IL contabilizam 5% cada, a CDU 3% e o PAN 1%.

Também o PSD se mantém estagnado nos 27%, numa tendência que ainda não leva em conta a crise política na Madeira, que levou ao anúncio de demissão do presidente do Governo Regional liderado por Miguel Albuquerque – ele próprio cabeça de lista da AD pela região – por suspeitas de corrupção.

Os resultados apresentados contabilizam a distribuição de indecisos, mas se forem analisadas apenas as intenções directas de voto, a proximidade entre a AD e o Chega é ainda menor, de apenas quatro pontos percentuais, pois apenas 19% dos inquiridos disseram expressamente votar na coligação PSD/CDS, enquanto 15% afirmaram preferir o partido de André Ventura.

Título corrigido às 13h: embora registe uma subida de quatro pontos percentuais no inquérito em causa, não é rigoroso dizer que o Chega "dispara" para 21%, pois noutros estudos de opinião já atingia os 20%.

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