O museu da Fundação Gramaxo, projectado por Álvaro Siza, abre agora as portas na Maia

Novo espaço quer acolher, além da colecção de pintura e artes decorativas da mãe do director da fundação, Jorge Gramaxo, “duas a três” exposições temporárias de arte contemporânea por ano.

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Escultura em vidro avermelhado de Lucia Vallejo, ráfias suspensas de Graça Pereira Coutinho e pequenas pinturas de Filipe Romão integram a exposição Cores Vistas de Dentro para Fora adriano miranda
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Situada na Quinta da Boa-Vista, uma propriedade privada de oito hectares no centro da Maia, a Fundação Gramaxo inaugura esta quinta-feira, a partir das 18h, um novo espaço: um museu desenhado pelo arquitecto Álvaro Siza. Fruto de um investimento de dois milhões de euros, o edifício, cujas obras de construção decorreram entre 2018 e 2021, já acolheu duas exposições no ano passado — uma colectiva comissariada por Maria de Fátima Lambert, Cores que se elevam do espelho da água, e João Cutileiro: escultura e desenho, com trabalhos deste escultor português falecido em 2021 —, mas a cerimónia que se avizinha (e cuja lista de convidados inclui o próprio Siza, o ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, e o presidente da Câmara Municipal da Maia, António Silva Tiago) constituirá a abertura de portas oficial do projecto, que agora assume uma programação mais regular.

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