João Torres é primeiro nome do PS/Porto em lista que deverá ser liderada por Assis
João Torres surge como primeiro nome da Comissão Política da Federação do Porto do PS para integrar a lista de candidatos a deputados.
A Comissão Política da Federação do Porto do PS indicou este sábado o dirigente socialista João Torres como primeiro nome da estrutura para integrar a lista de candidatos a deputados, que deverá ser liderada por Francisco Assis.
De acordo com a lista aprovada pela Comissão Política da Federação do Porto do PS, à qual a agência Lusa teve acesso, a seguir a João Torres, ex-secretário-geral adjunto e futuro director de campanha dos socialistas nas eleições legislativas antecipadas de 10 de Março, estão a deputada Patrícia Faro e o secretário de Estado João Paulo Correia (Gaia).
Nos lugares cimeiros, de eleição considerada quase garantida, encontram-se ainda o líder da concelhia do PS/Porto, Tiago Barbosa Ribeiro, o secretário de Estado Eduardo Pinheiro (Matosinhos) e os deputados Joana Lima (Trofa), José Carlos Barbosa (Parede), Sofia Andrade e Carlos Brás (Gondomar).
Pelos estatutos do PS, cabe ao secretário-geral deste partido indicar um terço do total de candidatos a deputados, razão pela qual, entre os primeiros 16 nomes hoje indicados pela Federação do Porto, ainda não constam cinco. Esses cinco nomes sairão da quota de Pedro Nuno Santos.
Além do caso do actual presidente do Conselho Económico e Social, Francisco Assis, que deverá encabeçar a lista, não constam entre os nomes escolhidos pela Federação do Porto o “numero um” nas legislativas de 2022 neste círculo eleitoral, o presidente da Comissão Parlamentar de Educação, Alexandre Quintanilha, o ministro da Saúde, Manuel Pizarro, e o vice-presidente da bancada socialista Rui Lage, entre outros.
Na terça-feira, dia em que se reúne a Comissão Política do PS e em que Pedro Nuno Santos indica os nomes da sua quota para o círculo do Porto, se é quase certo que Francisco Assis se confirmará como o “número um” da lista, maiores dúvidas suscita a questão com Manuel Pizarro.
De acordo com dirigentes do PS/Porto, de várias correntes, contactados pela agência Lusa, o ministro da Saúde terá manifestado divergências em relação ao processo de constituição da lista pelo círculo do Porto e – admite-se - poderá pretender ficar de fora dos lugares efectivos.