Matilha, uma série de tráfico e Airbnb, rouba outra vez a RTP1 (e a Amazon)
História do ladrão parkour e da lutadora Mafalda continua depois de Sul. Ainda nos bairros de Lisboa mas com novos inimigos: um gangue, o alojamento local, a PJ. E actores-surpresa.
Matilha nasceu no Sul e cresce na série que lhe sucede e que tem o seu nome. Personagem luminosa no noir de Sul, a série que em 2019 não esqueceu os anos da troika e da austeridade em Portugal, é um gato em telhado de zinco quente no spin off Matilha, que esta segunda-feira se estreia na RTP1 e na Amazon Prime Video. O trio volta a juntar-se: Afonso Pimentel é o elástico fura-vidas Matilha, Margarida Vila-Nova é a resiliente Mafalda e Edgar Medina é o autor, argumentista e produtor de sete episódios que têm mais a dizer sobre esse “nós” que é ser português — ou simplesmente sobre tentar encontrar um lugar no mundo sem fazer (ou sofrer) muita mossa. “A ficção não é apenas entretenimento, é uma forma de construção de identidade, de memória de um povo”, decreta Edgar Medina. Calha que Matilha também entretém.
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