Três meses depois, o risco de um conflito regional alargado no Médio Oriente é maior do que nunca
Israel e o Irão, mas também as forças regionais apoiadas por Teerão, principalmente o Hezbollah, vão definir se a guerra no Médio Oriente ficará mais ou menos contida na Faixa de Gaza e Israel.
A promessa foi feita com um sorriso: “Este crime não ficará impune”, disse Hassan Nasrallah. “A resposta é inevitável, a decisão já está tomada”, garantiu o chefe do Hezbollah. Um dia depois destas palavras, o grupo libanês disparou dezenas de mísseis contra Israel no que descreveu como “uma resposta inicial” ao assassínio do vice-líder do Hamas num subúrbio de Beirute. Israel (ou uma parte do Governo do país), Irão e Hezbollah continuam a preferir evitar um conflito regional de consequências imprevisíveis, mas tornam esse cenário cada vez mais provável através das suas próprias acções.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.