Fernando Medina, ministro das Finanças, e Eurico Brilhante Dias, o líder da bancada parlamentar socialista, vão integrar a comissão política do PS, que sairá da comissão nacional que será eleita, na manhã de domingo, pelos delegados ao 24.º Congresso do PS, que se inicia nesta sexta-feira, na FIL, em Lisboa. Augusto Santos Silva (presidente da Assembleia da República), Mariana Vieira da Silva (ministra adjunta e da Presidência) e Inês de Medeiros (presidente da Câmara de Almada) são outros nomes indicados por José Luís Carneiro.

No domingo, no congresso, será eleita a comissão nacional, e só dias depois, na sua primeira reunião, os membros da comissão nacional irão escolher a a comissão política nacional. Mas Pedro Nuno Santos e José Luís Carneiro entenderam-se para tratar já das duas fases dessa eleição.

Entre as personalidades escolhidas pelo candidato a líder do PS para integrar a lista conjunta com o vencedor, Pedro Nuno Santos, estão também os antigos ministros Luís Capoulas Santos e José Vieira da Silva, o eurodeputado Carlos Zorrinho, o secretário de Estado André Moz Caldas, a antiga ministra e ex-candidata à Presidência Maria de Belém Roseira, o secretário-geral da Associação Nacional de Municípios Rui Solheiro, a presidente da Câmara da Ponta do Sol Célia Pecegueiro, e as deputadas Jamila Madeira, Maria Antónia Almeida Santos, Susana Amador e Maria da Luz Rosinha.

Para a comissão de jurisdição, o candidato derrotado indicou a actual deputada Romualda Fernandes.

No sábado, a moção global de estratégia apresentada por José Luís Carneiro será apresentada por André Moz Caldas, que coordenou a sua elaboração. Será também André Moz Caldas que irá coordenar a indicação de conteúdos desta moção para o futuro programa eleitoral do PS que está a ser coordenado por Alexandra Leitão.

Para essa tarefa, André Moz Caldas terá a colaboração de Fernando Medina, Mariana Vieira da Silva, Capoulas Santos, Carlos Zorrinho, José Leitão e Vasco Franco.

Como o PÚBLICO noticiou, o novo secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, estabeleceu um acordo com o candidato derrotado, José Luís Carneiro, em que ficou estabelecido que as listas aos órgãos de direcção do PS seriam elaboradas em conjunto, na proporção de 65% para nomes a indicar pelo líder e 35% propostos por José Luís Carneiro.