2024, um ano de imprevistos e seis meses em campanhas
Imprevisibilidade é a palavra certa para usar quando se tenta antecipar um resultado eleitoral, mas este ano há tantas variáveis a ter em conta, que a palavra é ainda mais adequada.
O ano político que agora começa vai ser dominado por três eleições diferentes ao longo dos primeiros seis meses: regionais dos Açores a 4 de Fevereiro, legislativas antecipadas a 10 de Março e europeias a 9 de Junho. Há dois meses nada fazia prever um tal sprint eleitoral, mas a demissão do primeiro-ministro, António Costa, a 7 de Novembro, na sequência da Operação Influencer, e a decisão do chefe do governo da Região Autónoma dos Açores, José Manuel Bolieiro, anunciada a 30 de Novembro, de não apresentar um segundo orçamento regional depois do chumbo do primeiro pela maioria da assembleia regional, vieram baralhar o normal calendário e trouxeram eleições em cascata.
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