Debaixo do drone em Jenin, entre o hospital e a casa do comandante

Ambulâncias baleadas. Homens no hospital de joelhos, sem roupa. Soldados acampados na casa do comandante da Jihad Islâmica, preso há muito. Relatos da última invasão.

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Um funcionário da UNRWA numa pausa dos trabalhos para remover os destroços Alexandra Lucas Coelho

Há um zumbido no céu esta manhã. “Ouves?”, pergunta Shatha, a jovem jornalista que tem sido a minha guia em Jenin. É o drone. O que a deixa apreensiva. O drone, quer dizer, um drone israelita, como os que mataram gente na última invasão de 12-14 de Dezembro. Não apenas no campo de refugiados, onde se concentra a resistência, como na própria cidade de Jenin. Drones na cidade é uma coisa nova, diz Shatha.

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