IL vai a eleições para mudar Portugal, “o país da negligência e da falta de rigor”

Rui Rocha, o líder dos liberais, discursou esta segunda-feira num jantar comício que se realizou no Mercado Ferreira Borges, no Porto.

pp - 18 dezembro 2023 - porto - jantar comicio iniciativa liberal
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Rui Rocha, líder da Iniciativa Liberal Paulo Pimenta
PPP - 18 DEZEMBRO 2023  - PORTO - JANTAR INICIATIVA LIBERAL
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Estavam cerca de 160 pessoas no jantar comício da IL Paulo Pimenta
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Rui Rocha, líder da Iniciativa Liberal (IL), quer “mudar Portugal”. É esse o “principal objectivo” do partido nas próximas eleições: “mudar” o país da “negligência” e da “falta de rigor”, onde “meio milhão de euros são decididos por WhatsApp”.

Cerca de 160 pessoas juntaram-se esta segunda-feira à noite num jantar comício da IL numa sala gelada no Mercado Ferreira Borges, no Porto. No seu discurso, o líder do partido deu exemplos de histórias de cidadãos — alguém que não ter acesso à saúde, alguém que não consegue utilizar os transportes — para elencar o que, a seu ver, está mal no país. E de quem é a culpa? “Dos últimos oito anos de governação socialista”, avalia.

Para Rocha, todas estas histórias unem-se numa: “A história do PS, de António Costa, de Pedro Nuno Santos”. “Enquanto essas histórias reais estavam a acontecer, havia um país em dificuldade com vontade de crescer”, disse.

País esse que, a partir de 10 de Março, Rui Rocha quer mudar: “O país de Pedro Nuno Santos e do meio milhão de euros decididos por WhatsApp”; o “país da negligência e da falta de rigor: é isto que queremos mudar a partir de 10 de Março”, disse.

Para Rocha, mais do que “mudar de Governo”, temos de “mudar de país”: eis a “luta" da IL. O líder do partido prosseguiu o discurso, insistindo em algumas das suas bandeiras mais conhecidas: na saúde, a liberdade de escolha entre o público ou o privado; no sistema eleitoral, a criação de um círculo de compensação nacional; na questão fiscal, uma descida do IRS muto mais “ambiciosa” do que a proposta pelo PSD.

Rocha defendeu ainda uma “rede de transporte moderna”. “Se os privados podem prestar melhor serviço ao país, pois façam-se concessões”, disse, salvaguardando que a IL “não gosta de monopólios, mas gosta de concorrência”. Terminou, por fim, pedindo o “crescimento do país: económico e social”.

Antes de Rui Rocha discursar, fizeram-no os deputados liberais Patrícia Gilvaz e Carlos Guimarães Pinto. O segundo desvalorizou “as tricas pessoais” que aconteceram em “Novembro ou Dezembro de 2023”, dizendo que daqui a “20 anos” ninguém se lembrará disso, mas antes do “impacto que a IL teve no país”. Guimarães Pinto parecia referir-se ao facto de Carla Castro ter rejeitado o sétimo lugar nas listas por Lisboa, após, nas últimas legislativas, ter ido em segundo logo atrás de João Cotrim de Figueiredo, ex-líder do partido.

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