E agora, vão rolar cabeças?

Mais difícil será aprender a lidar com um problema que até agora era apenas do PSD — a interrupção do projecto político de um líder que foi obrigado a deixar o poder sem o desejar.

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O PS tem um “vencedor claro e inequívoco”, como disse Eurico Brilhante Dias, e agora há uma velha questão que se coloca a Pedro Nuno Santos. É a mesma que se colocou a Mário Soares em 1981, no balanço do IV Congresso do PS: “Ainda é capaz de afirmar que não vão rolar cabeças, depois deste congresso?”, quis saber um jornalista.

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