O palco do Coliseu do Porto enche-se de fumo branco, enquanto um grupo de sete pessoas entra para se posicionar no centro do estrado. Nas mãos, todos eles, seguram um chapéu que lhes tapa a cara. Não se percebe quem se esconde por detrás do acessório, até que, lentamente, as mãos vão descaindo e revelam-se os rostos. Ao mesmo tempo, alguém caminha, vindo da plateia, também com um chapéu, fura o ambiente de neblina e sobe para o palco, onde ganha um lugar de destaque dentro do grupo que já lá está. É o mestre-de-cerimónias.
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