A dança e o teatro em 2023: estar perto, ir mais longe

Nos principais palcos portugueses, vimos mais espectáculos com formatos não-convencionais, numa aproximação entre performers e público. Porque “a gente só se junta esquentando”.

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Feijoada no Rivoli: na pandemia, o coreógrafo brasileiro Calixto Neto quis “juntar gente numa festa” José Caldeira
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Quebrar a “quarta parede”, ou torná-la menos intransponível, tornou-se com o tempo um dos objectivos das artes performativas – e também um dos seus maiores falhanços. Reflexo de um ecossistema institucional que ainda não consegue, na maioria das vezes, pôr em prática nas suas várias instâncias os discursos de harmonia, comunidade e partilha que prega em palco.

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