Taiwan e as “lições da Ucrânia”: “A melhor forma de deter a China é prepararmo-nos para o pior cenário”

Governo da ilha reivindicada por Pequim inspira-se na resistência ucraniana e pede apoio internacional num cenário de invasão chinesa. A um mês das eleições, oposição defende diálogo com a China.

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Exibição do novo caça taiwanês AJT, desenvolvido para responder às incursões chinesas no estreito de Taiwan EPA/RITCHIE B. TONGO
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2025, 2027, 2035”. Joseph Wu enumera, com uma impassibilidade assombrosa, os anos que são apontados por especialistas, académicos e até por decisores políticos como possibilidades para o início da invasão de Taiwan pelas Forças Armadas da República Popular da China. “Mas não encaramos a guerra como inevitável”, apressa-se a dizer o ministro dos Negócios Estrangeiros taiwanês, numa conferência de imprensa com jornalistas europeus e americanos, incluindo o do PÚBLICO, que visitaram Taipé no final de Outubro, a convite das autoridades locais. “A coexistência pacífica [com a China] tem de ser o alicerce do nosso relacionamento.”

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