Com o azeite a dez euros, não está fácil seguir a dieta mediterrânica

Celebram-se os dez anos da inscrição deste padrão alimentar como património da Humanidade. Mas em Portugal ele enfrenta grandes obstáculos — o aumento do preço dos bens alimentares é um deles.

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O que é necessário é “um conjunto de políticas integradas” que passe, entre outras coisas, por garantir que os produtos saudáveis são mais baratos, defendem os especialistas Nuno Ferreira Santos
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Adriano Miranda
Fundo Monetário Internacional (FMI)
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Nelson Garrido
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Dez anos passados — a data celebra-se esta segunda-feira, 4 de Dezembro — desde que a dieta mediterrânica foi inscrita como Património Cultural Imaterial da Humanidade da UNESCO, o grande desafio em Portugal continua a ser garantir que este padrão alimentar é seguido pela população. Os estudos realizados demonstram que os números estão aquém do desejado e o aumento dos preços de alguns dos produtos centrais desta dieta — veja-se o caso recente do azeite — dificultam os esforços para a sua maior difusão.

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