O “cansaço da guerra” não é uma estratégia para a Ucrânia

A impotência europeia perante o conflito no Médio Oriente veio lançar uma sombra sobre a capacidade europeia de agir na sua vizinhança próxima como um actor geopolítico.

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1. Com as atenções viradas para a guerra em Gaza, os chefes da diplomacia da Aliança Atlântica, reunidos na terça-feira passada em Bruxelas, quiseram reafirmar o seu total apoio à Ucrânia, repetindo a velha fórmula segunda a qual estarão com ela enquanto for preciso e com o que for preciso. Dmytro Kuleba saiu da reunião entre os aliados e a Ucrânia, no dia seguinte, satisfeito com o que ouviu. A guerra já dura há 22 meses. Com a neve a cobrir Kiev, a norte, ou Odessa, a sul, os combates na linha da frente vão ter de se adaptar às condições do Inverno.

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