Em 2019, a nove meses das legislativas, Luís Montenegro desafiou a liderança de Rui Rio no PSD, levando à apresentação de uma moção de confiança em conselho nacional. O embate entre os apoiantes dos dois lados acabou por se centrar no modo de voto, secreto ou braço no ar, por causa de dúvidas suscitadas pelos estatutos do partido. Quatro anos depois, Montenegro quis deixar claro a obrigatoriedade do voto secreto nas moções de censura e de confiança. Essa é uma das alterações aos estatutos que constam da proposta de revisão estatutária apresentada pela comissão política nacional – a única a ser apreciada hoje pelos congressistas – e que passam ainda pelo fim da obrigação de ter o pagamento de quotas em dia para a eleição do líder em eleições directas.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.