Reorganização por causa da falta de médicos serve de ensaio à reforma das urgências

Com o protesto dos médicos ainda sem um fim à vista, a maior parte das urgências médico-cirúrgicas e polivalentes do país tem limitações na resposta. São 30, contabiliza a Direcção Executiva do SNS.

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Os doentes transportados em ambulâncias terão prioridade nas urgências hospitalares Nuno Ferreira Santos (arquivo)
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Numa altura em que muitos serviços de urgência hospitalares estão a funcionar com limitações de norte e sul do país e o protesto dos médicos não tem fim à vista, a Direcção Executiva (DE) do Serviço Nacional de Saúde (SNS) viu-se obrigada a delinear e apresentar este sábado um plano de reorganização temporária da rede nacional destes serviços e está convencida que os dados e a informação que vão resultar deste processo “complexo e altamente sensível” a ajudarão a concretizar "uma reforma dos serviços de urgência”. Na prática, a resposta provisória aos condicionamentos actuais poderá funcionar como um balão de ensaio para a reestruturação da actual rede de urgências hospitalares.

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