Da demissão de Costa à decisão de Marcelo. O filme da crise que abala o país
Uma investigação judicial, que suspeita de favorecimentos a negócios em Sines, levou à demissão do primeiro-ministro. O Presidente da República já marcou eleições antecipadas: 10 de Março.
Menos de 72 horas chegaram para que o país se visse a braços com uma nova crise política cujas consequências ainda são imprevisíveis, tais são os estilhaços que tem provocado no regime político, na justiça, na percepção internacional sobre o país e as dúvidas que lançou na frente económica. Tudo começou com buscas no núcleo duro do primeiro-ministro e um comunicado da Procuradoria-Geral da República (PGR), que desencadearam de imediato a demissão de António Costa. Daí até à decisão do Presidente da República foi um salto. Pelo meio, os documentos da investigação mostram um país onde pressões concretizadas através de uma rede no aparelho do Estado, mas também de outra mais informal, terão sido usadas para favorecer a realização de grandes negócios.
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