Pintura de Picasso vendida por 130 milhões de euros — é a obra de arte mais cara do ano

O óleo Femme à la montre, de 1932, foi adquirida por um comprador anónimo na Sotheby’s de Nova Iorque. Esta venda é a segunda licitação mais cara por um quadro de Picasso.

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Femme à la montre, de Pablo Picasso BENJAMIN KELLERMAN/Reuters
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O óleo Femme à la montre, de Pablo Picasso, foi vendido esta quarta-feira a um comprador anónimo, num leilão na Sotheby’s de Nova Iorque, por 139,4 milhões de dólares (cerca de 130 milhões de euros). A obra fazia parte da colecção pessoal de Emily Fisher Landau, coleccionadora de arte norte-americana que morreu em Março, aos 102 anos.

Este passa a ser o segundo valor mais alto para uma obra de Picasso — o recorde continua a ser o estabelecido em 2015 na Christie’s de Nova Iorque, quando Les Femmes d’Alger (Version O), de 1955, foi licitado por 179,4 milhões de dólares (quase 168 milhões de euros).

Femme à la montre tornou-se assim a obra de arte a atingir o preço mais alto em leilão desde o início do ano. O óleo estava avaliado em 120 milhões de dólares (pouco mais de 112 milhões de euros).

Pintado em 1932, é um retrato de Marie-Therese Walter, modelo francesa e amante de Picasso — então casado com Olga Khokhlova, com quem o pintor espanhol teria uma filha, Maya Widmaier-Picasso.

Segundo a publicação especializada The Art Newspaper, o leilão desta quarta-feira facturou, ao todo, 406,4 milhões de dólares (380 milhões de euros). Uma obra sem título de Mark Rothko, de 1958 (parte integrante da sua série de murais Seagram), foi vendida por 22,2 milhões de dólares (pouco mais de 20,5 milhões de euros). Sundog, de Robert Rauschenberg, atingiu os 4,9 milhões de dólares (4,5 milhões de euros). Ambas ficaram abaixo dos valores esperados.

Uma das bandeiras norte-americanas de Jasper Johns, a quarta até hoje a ter ido a leilão, foi vendida por 41 milhões de dólares (quase 38,5 milhões de euros).

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