Marcelo traduziu a cumplicidade europeia com o genocídio de Gaza
“Vocês é que começaram.” Talvez Marcelo esteja certo ao dizer que não entende por que é que as suas palavras haveriam de causar tanto “alarido”. Nunca traduziu tão bem o zeitgeist.
Passaram quatro semanas desde o tenebroso sábado em que Israel foi vítima do violento ataque do grupo terrorista Hamas. Quase um mês depois, o direito de Israel a defender-se, que toda a Europa subscreveu, transformou-se numa limpeza étnica, com o apoio implícito dos dirigentes europeus.
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