Negócio imobiliário do PCP em Aveiro “foi exactamente igual” a outros feitos com o partido, diz EGIC

Empresa de gestão imobiliária EGIC com que o PCP fez permuta diz ao DN que partido adoptou idêntico procedimento noutros centros de trabalho que tem no país.

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A antiga vivenda Aleluia que já foi entretanto demolida Nelson Garrido
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A empresa de gestão imobiliária, a EGIC, com que o PCP fez uma permuta para as novas instalações do centro de trabalho em Aveiro afirmou esta quinta-feira ao Diário de Notícias que mantém um “relacionamento profissional e comercial” com o partido “há já bastante tempo” e que o negócio feito em Aveiro foi “um processo exactamente igual a outros” que já fizeram para “centros de trabalho que eles [PCP] têm, exactamente nos mesmos moldes, tal qual”. As explicações foram dadas pela sócia e gerente da EGIC Lúcia Ferreira, por escrito.

O PCP era dono “com interesse arquitectónico” e, por isso, a sua demolição esteve vedada. Quando deixou de haver essa restrição, o PCP entregou na Câmara de Aveiro um projecto para demolir a vivenda e construir um edifício de sete andares, com 19 fracções e dois andares subterrâneos de estacionamento.

Segundo o presidente de câmara, Ribau Esteves (PSD), todo o processo foi tratado entre os serviços da câmara e o comité central do PCP.

Em Junho de 2023, pouco tempo antes de arrancar a obra, o PCP fez uma permuta com a empresa EGIC, em que esta ficou com o prédio novo (cujos apartamentos já estão à venda com valores até 620 mil euros), cedendo ao PCP espaços para o centro de trabalho: todo o piso 1, um T2 e três lugares de garagem.

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