Uma “pausa humanitária” para Gaza

Israel afunda-se na armadilha para onde foi conduzido pelo terror do Hamas. O seu justo direito de defesa assume as proporções de uma catástrofe perante a morte desregrada de civis.

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Numa rede social, Benjamin Netanyahu colocou uma frase, entretanto apagada, em que definia a actual guerra como uma “luta entre os filhos da luz e os filhos das trevas, entre a humanidade e a lei da selva”. Todo o maniqueísmo desprezível deste raciocínio fica exposto perante as mais de 3000 crianças palestinianas que já terão morrido desde 7 de Outubro, ou perante o desespero dos pais que colocam fitas de cor ou escrevem o nome no corpo dos filhos, para os poderem identificar no caso de morrerem debaixo das bombas israelitas.

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