Já enfrentámos chuva, sol, calor de ananases, chuva de novo, e agora a tarde vai declinando debaixo de uma luz quase irreal que doura uns penhascos gigantescos. Não há vivalma na fajã do Calhau das Achadas da Cruz, apenas esta luz, o verde da parede (quase) vertical e o azul intenso do mar. E meia dúzia de casas e cabanas de madeira – “Aquela é minha”, sorri Rui Nelson, que nos acompanha até este recanto idílico, e vertiginoso, da costa Norte da Madeira.
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