É “como um palimpsesto”: percorrer o centro histórico de Guimarães, classificado como Património Mundial pela UNESCO desde 2001, é mergulhar num diálogo entre as principais épocas de desenvolvimento da cidade, onde os diferentes séculos vão sendo escritos, apagados, editados e acrescentados a pedra, madeira e ferro. “Em muitos casos é muito difícil falar da idade dos edifícios”, aponta Ricardo Rodrigues, arquitecto e chefe da divisão do Património Mundial e Bens Classificados da autarquia. Por vezes, a fachada foi sendo refeita para se adaptar ao gosto da época mas o interior mantém elementos mais antigos. Outras vezes, o edifício vai crescendo em altura ao longo dos séculos, acrescenta a arqueóloga Paula Ramalho.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.