Do paço ao castro, da montanha ao vinho: Guimarães em 48 horas

Dois dias sabem a muito pouco numa cidade como Guimarães mas dão tempo para explorar o património classificado pela UNESCO, recuar milénios em Briteiros, e descobrir a Penha, o vinho e os doces.

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Centro histórico de Guimarães Filipe Morato Gomes
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Arthur Carvalho na Quinta da Cancela Filipe Morato Gomes
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Antiga fábrica de curtumes, hoje parte do Centro Ciência Viva Filipe Morato Gomes
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É “como um palimpsesto”: percorrer o centro histórico de Guimarães, classificado como Património Mundial pela UNESCO desde 2001, é mergulhar num diálogo entre as principais épocas de desenvolvimento da cidade, onde os diferentes séculos vão sendo escritos, apagados, editados e acrescentados a pedra, madeira e ferro. “Em muitos casos é muito difícil falar da idade dos edifícios”, aponta Ricardo Rodrigues, arquitecto e chefe da divisão do Património Mundial e Bens Classificados da autarquia. Por vezes, a fachada foi sendo refeita para se adaptar ao gosto da época mas o interior mantém elementos mais antigos. Outras vezes, o edifício vai crescendo em altura ao longo dos séculos, acrescenta a arqueóloga Paula Ramalho.

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