Primeira longa-metragem rodada na Amazónia redescoberta cem anos depois

Amazonas, o Maior Rio do Mundo, do cineasta luso-brasileiro Silvino Santos, lançado em 1918 e perdido desde o final dos anos 20, reapareceu num arquivo em Praga.

O realizador luso-brasileiro Silvino Santos
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O realizador luso-brasileiro Silvino Santos
Imagem de <i>Amazonas, o Maior Rio do Mundo</i>
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O Festival de Cinema Mudo da cidade italiana de Pordenone exibiu no passado dia 9 o filme documental brasileiro Amazonas, o Maior Rio do Mundo, realizado em 1918 pelo cineasta português Silvino Santos e considerado a primeira longa-metragem rodada na Amazónia. Um final quase milagrosamente feliz para uma estranha história: o filme foi roubado por um sócio de Silvino Santos, andou perdido quase um século, e foi encontrado este ano no Arquivo Nacional de Filmes (Národní Filmový Archiv) da República Checa, em Praga, por um crítico de cinema nova-iorquino radicado em Roma e ligado ao prestigiado festival de Pordenone (Le Giornate del Cinema Muto). E como se o enredo não tivesse já diversidade geográfica suficiente, a notícia do achado foi dada em primeira mão pelo jornal britânico The Guardian.

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