Directora do fisco: é “inaceitável” pensar que a AT está ao serviço da EDP

Sob crítica do Governo e dos partidos, Helena Borges contesta a “falta de confiança” que diz estar a ser estimulada contra a Autoridade Tributária a propósito da cobrança do IMI das barragens.

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Helena Borges, directora da Autoridade Tributária, aqui numa outra audição parlamentar, de Janeiro de 2016 Enric Vives-Rubio
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A directora-geral da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), Helena Borges, rejeita ter resistido a cumprir a ordem do Governo para que o fisco avance com a cobrança do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) às concessionárias das barragens e considera “inaceitável” — e “impensável” — que se assuma na opinião pública que a administração fiscal esteja a actuar “para servir uma empresa”. O grande contribuinte a quem se referia era claro: a EDP, que detém a titularidade de exploração de boa parte dos aproveitamentos hidroeléctricos concessionados no país.

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