Oito antigas estações ferroviárias no Alentejo vão ser requalificadas para turismo

As seis estações ferroviárias: Baleizão, Quintos, Ponte do Guadiana, Casével, Pias e Serpa/Brinches. Os interessados podem apresentar candidaturas até Setembro de 2024.

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Em causa está o futuro de oito estações ferroviárias desactivadas no Alentejo Johannes Plenio/Unsplash

Oito estações ferroviárias desactivadas no Alentejo, seis delas no distrito de Beja e duas no de Évora, vão ser requalificadas para fins turísticos, graças a concursos lançados pelo Governo, no âmbito do fundo Revive Natureza.

Os concursos para atribuição dos direitos de exploração sobre imóveis das oito estações ferroviárias foram lançados numa cerimónia em Alcácer do Sal (Setúbal) presidida pelo secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Nuno Fazenda.

Em comunicado enviado à agência Lusa, o Ministério da Economia e do Mar revelou que os interessados podem apresentar as suas candidaturas até 12 de Setembro de 2024.

As seis estações ferroviárias abrangidas no distrito de Beja são as de Baleizão, Quintos e Ponte do Guadiana (todas no concelho de Beja), Casével (no de Castro Verde) e as de Pias e Serpa/Brinches (no município de Serpa).

Os concursos, lançados no âmbito do protocolo estabelecido entre celebrado entre o Fundo Revive Natureza e a IP Património, abrangem ainda as estações de Pavia e de Cabeção, ambas no concelho de Mora (Évora).

De acordo com o ministério, “estas antigas estações ferroviárias serão objecto de requalificação e valorização, promovendo o desenvolvimento regional e local, através de novas utilizações para fins turísticos”. Os imóveis ficarão sujeitos “a várias regras de utilização e de gestão em rede, como o uso da marca Revive Natureza, o consumo de produtos locais, a sustentabilidade ambiental e a valorização do território”, acrescentou.

“O Revive Natureza constitui uma oportunidade para que estas estações e outros imóveis, devolutos há décadas, sejam objecto de requalificação’, frisou o secretário de Estado Nuno Fazenda, citado no comunicado.

O governante disse ainda que “este é um importante instrumento de valorização do património edificado e natural, revitalizando, através do turismo, património público abandonado e em degradação”.

Gerido pela TF Turismo Fundos — SGOIC, SA, o Fundo Revive Natureza visa a requalificação de imóveis públicos “para fins turísticos ou outros com estes conexos, gerando impacte económico na localidade ou região onde se encontram”.