Moçambique: autárquicas com menos violência e menor capacidade de mobilização

Denúncias de “assembleias de voto duplicadas” e a possibilidade de votar sem estar recenseado auguram um resultado favorável ao partido no poder. Oposição incapaz de mobilizar o eleitorado.

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Mais de 8,7 milhões de moçambicanos estão recenseados para votar ANDRE CATUEIRA/LUSA
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Ao fim de uma campanha eleitoral morna e sem grandes rasgos, quer da Frelimo, quer da oposição (Renamo e MDM à cabeça), aparentemente incapaz de mobilizar um eleitorado cansado de tantos anos com o mesmo partido no poder, os moçambicanos votam esta quarta-feira nas sextas eleições autárquicas da sua história. E é por isso que Adriano Nuvunga, director da organização não-governamental moçambicana Centro para a Democracia e Direitos Humanos (CDD), mostra-se convicto, em declarações ao PÚBLICO, que “a abstenção será grande”.

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