De entre as cidades mais antigas de Portugal, Évora é das que estão implantadas mais longe de um curso de água, detalhe que durante séculos forçou à abertura de centenas de poços e fontes, originando um complexo sistema hidráulico de captação a partir dos lençóis freáticos, que prevaleceu até aos anos 30 do século XX. Os poços eram na sua maioria privados e estavam localizados nos pátios ou no interior das casas. Nas residências mais abastadas foram instaladas cisternas para guardar as águas pluviais. O abastecimento público era assegurado a partir de poços e pelos aguadeiros que distribuíam a água pela cidade.
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