Alterações climáticas impõem reactivação das históricas cisternas de Évora

A Câmara de Évora procura combater a escassez de água armazenando a que vem do céu no Inverno para a utilizar nos períodos de estiagem na rega de jardins e de outros espaços verdes.

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O aqueduto Águas da Prata já foi recuperado e pode transportar água até um ponto onde o seu caudal possa ser reencaminhado sob pressão para os sistemas de rega de jardins e de outros espaços verdes. LM miguel Manso - publico
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De entre as cidades mais antigas de Portugal, Évora é das que estão implantadas mais longe de um curso de água, detalhe que durante séculos forçou à abertura de centenas de poços e fontes, originando um complexo sistema hidráulico de captação a partir dos lençóis freáticos, que prevaleceu até aos anos 30 do século XX. Os poços eram na sua maioria privados e estavam localizados nos pátios ou no interior das casas. Nas residências mais abastadas foram instaladas cisternas para guardar as águas pluviais. O abastecimento público era assegurado a partir de poços e pelos aguadeiros que distribuíam a água pela cidade.

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