Activistas climáticos bloquearam Avenida de Roma, em Lisboa

Este é o quarto protesto do colectivo Climáximo nos últimos quatro dias. Activistas climáticos agendam apresentação pública esta segunda-feira no Campo Mártires da Pátria, em Lisboa.

Foto
Activistas climáticos afirmam ter bloqueado a avenida de Roma, em Lisboa Climaximo/DR

Activistas climáticos voltaram a interromper o trânsito em Lisboa, condicionando desta vez a circulação na Avenida de Roma, por volta das 11h, refere um comunicado do colectivo Climáximo. Três manifestantes foram conduzidos pela PSP à esquadra Penha de França, referiu ao PÚBLICO a assessoria de imprensa do grupo.

Este é o quarto dia consecutivo em que membros do grupo organizam protestos na cidade para “alertar” as pessoas para a “guerra” que “empresas e governos” estão a travar “contra a sociedade”.

Empresas fósseis estão a matar-nos e a garantir a destruição de tudo o que amamos através da expansão do seu arsenal de destruição em massa afirma a porta-voz Mariana Rodrigues, citada na nota de imprensa. A activista, no seu discurso, equipara “armamento bélico” a empresas e operações que emitem para a atmosfera gases com efeito de estufa.

A Climáximo recorda no documento que o mês de Setembro apresentou “uma anomalia climática sem precedentes”. Acresce que, esta sexta-feira, foi divulgado um relatório da Unicef que “indica que eventos climáticos extremos deslocaram pelo menos 43 milhões de crianças nos últimos anos”.

“Tudo isto é legal. Como podemos consentir com esta normalidade?”, indaga o colectivo, que agendou uma apresentação pública para segunda-feira, dia 9 de Outubro, às 19h, no Campo Mártires da Pátria, em Lisboa​. Nessa ocasião, a Climáximo pretende apresentar os planos do grupo e convidar à acção mais pessoas preocupadas com a crise climática.

Foto
Imagem divulgada pelos activistas mostra transeunte a aderir ao protesto Climaximo/DR

Esta semana, activistas do Climáximo já bloquearam a Segunda Circular e a rua de São Bento. Também pintaram com tinta vermelha a sede da REN. O objectivo é sempre o mesmo: alertar a população para a crise climática e reivindicar uma acção climática mais robusta.