Pressionado pelo número crescente de médicos que se recusam a fazer mais do que as 150 horas extraordinárias a que estão obrigados por ano e o impacto que esta indisponibilidade crescente está a ter no funcionamento de várias urgências de norte a sul do país, o ministro da Saúde, Manuel Pizarro, "está disposto a reabrir” as negociações com os sindicatos médicos e a aceitar que os clínicos passem a ter “um horário semanal de 35 horas, à semelhança do que acontece com todos os outros profissionais do Serviço Nacional de Saúde e todos os médicos na Europa”, garante o bastonário da Ordem dos Médicos (OM), Carlos Cortes. Mais: Pizarro estará disposto a “abrir um processo para uma nova carreira médica”.
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