Nem pombas nem falcões
Sei que muitos são os que gostam de fazer crer que a um bando de autómatos que aprovam a subida das taxas de juro se opõem uns quantos governadores com inclinações sociais e rosto humano.
Ousando mais uma vez navegar para fora de pé no mar revolto da macroeconomia e da política monetária, regresso, talvez insensatamente, ao tema dos juros do nosso descontentamento. Mas regresso para olhá-lo sob um ângulo político e para confessar que tenho muita dificuldade em vê-lo tratado da forma maniqueísta em que muitos – por simplificação, distração ou má-fé – preferem tratá-lo.
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