Américo Aguiar apontado como próximo bispo de Setúbal

O bispo auxiliar de Lisboa e presidente da Fundação Jornada Mundial da Juventude será formalmente nomeado como cardeal a 30 de Setembro, em Roma.

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O bispo Américo Aguiar foi um dos principais rostos da Jornada Mundial da Juventude Rui Gaudencio
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O bispo Américo Aguiar é apontado para presidir à diocese de Setúbal, o que poderá acontecer ainda antes de ser empossado como cardeal a 30 de Setembro, em Roma, segundo avançam neste domingo o jornal online 7Margens e o Jornal de Notícias.

Sobre o assunto, Américo Aguiar disse ao 7Margens não ter “nada a dizer sobre qualquer possível nomeação”, pois aguarda “instruções sobre a nova missão”. E ela tanto pode passar por “continuar em Lisboa, ir para Setúbal, para as Forças Armadas, para a Cúria em Roma ou qualquer outra missão”, acrescentou. O mesmo afirmou ao Jornal de Notícias.

O clérigo foi um dos rostos principais da organização da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que decorreu na primeira semana de Agosto na região de Lisboa, tendo assumido a presidência da Fundação JMJ.

Terão sido essas funções a protelar a sua nomeação como bispo de Setúbal, diocese que está a ser gerida por um administrador diocesano, o padre José Lobato, desde que D. José Ornelas foi deslocado para Leiria-Fátima, em Janeiro de 2022. Já antes, o bispo auxiliar de Lisboa fora apontado para o Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida (DLFV) em Roma.

Foi no passado dia 9 de Julho que o Papa Francisco anunciou Américo Aguiar como um dos 21 novos cardeais (entre os quais 18 são eleitores), que serão empossados no consistório (reunião de cardeais) que se realizará a 30 de Setembro, no Vaticano.

D. Américo Aguiar é o único português entre os 21 novos cardeais, o que significa que Portugal passará a ter quatro cardeais eleitores num futuro conclave: D. Manuel Clemente, D. António Marto, D. José Tolentino Mendonça e D. Américo Aguiar.

Ainda de acordo com o 7Margens, há mais bispos diocesanos que deverão ser substituídos nos próximos meses, por já terem chegado ou estarem próximos dos 75 anos – a idade canónica para deixarem o cargo. São eles Manuel Felício, bispo da Guarda que já cumpriu 75 anos, João Marcos, bispo de Beja, que pediu para sair por razões de saúde, Antonino Dias, bispo da diocese de Portalegre-Castelo Branco, e Manuel Quintas, bispo do Algarve.

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