Suspeito de ter matado agente da PSP em discoteca, em fuga há um ano, entrega-se segunda-feira

Advogado de Clóvis Abreu afirma que suspeito pela morte do agente da PSP Fábio Guerra deve entregar-se esta segunda-feira à polícia. Está em fuga há mais de um ano.

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O homicídio de Fábio Guerra, um agente da PSP de 26 anos, aconteceu à frente da discoteca Mome, em Lisboa Nuno Ferreira Santos
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O homem suspeito de ter matado Fábio Guerra, um agente da Polícia de Segurança Pública (PSP) de 26 anos, em Março do ano passado na discoteca Mome, em Lisboa, tenciona entregar-se esta segunda-feira às autoridades, mais de um ano depois de ter fugido, avançou o Correio da Manhã e confirmou o PÚBLICO junto do advogado Aníbal Pinto, que representa Clóvis Abreu.

"Confirmo que fiz um requerimento a dizer que vai voltar sábado (16 de Setembro) e quer ser ouvido e apresentar-se voluntariamente", disse Aníbal Pinto, alegando que o alegado homicida "aguarda resposta do Ministério Público" ao pedido enviado "há mais de um ano para ser ouvido", sem nunca ter obtido resposta. "Agora vai voltar", assegurou o advogado.

Clóvis Abreu foi interrogado pelas autoridades policiais logo depois de Fábio Guerra ter perdido a vida à frente da discoteca em Alcântara, na sequência das lesões cerebrais​ sofridas após agressões graves. Ficou em liberdade e terá fugido para o estrangeiro. Agora, afirma que está de regresso a Portugal e que se entregará segunda-feira.

O regresso do suspeito acontece depois de Cláudio Coimbra e Vadym Hrynko, dois ex-fuzileiros que também estiveram envolvidos nas agressões que culminaram na morte do agente da PSP, terem sido condenados a 20 e a 17 anos de prisão efectiva, respectivamente.

Notícia actualizada com a informação de que Clóvis Abreu só deverá entregar-se segunda-feira às autoridades, e não sábado, como inicialmente anunciado.

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