Ah, o silêncio de António Costa, o silêncio, o silêncio

Por um lado, não há dúvida de que a relação entre primeiro-ministro e Presidente já viu melhores dias. Por outro, não há dúvida de que foi uma semana política ao nível do jardim-de-infância.

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Do ponto de vista hermenêutico foi uma semana política interessantíssima, dedicada à análise do silêncio. Que silêncio? O silêncio do primeiro-ministro durante o prolongamento do Conselho de Estado. António Costa, recorde-se, já tinha falado pouco na primeira parte da reunião, a 21 de Julho, porque precisou de sair à pressa para ir à bola na Nova Zelândia. Na altura, essa atitude foi considerada muito mal-educada. Entretanto, resolveu ficar calado na segunda parte do Conselho de Estado, a 5 de Setembro, porque: 1) não lhe apeteceu falar; 2) não tinha nada a acrescentar ao que foi dito; 3) estava amuado; 4) quis irritar Marcelo; 5) outras hipóteses mais giras.

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