Já há famílias a precisar de segunda renegociação dos empréstimos à habitação

Governo prepara com a banca novas medidas para reduzir prestação da casa, mas só as anunciará após a reunião do BCE, marcada para a próxima semana. Renegociação de contratos tem variado.

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Renegociação de créditos tem sido importante para manter a solvabilidade das famílias Margarida Basto
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As taxas Euribor já subiram mais do que o esperado e o horizonte da sua manutenção em níveis elevados tem-se alargado a pelo menos mais dois anos. E a forte subida do custo do dinheiro, da ordem dos 70% em muitos casos, é difícil de suportar para muitas famílias, uma parte das quais já renegociou as condições dos créditos à habitação uma vez, mas que já não consegue suportar o aumento das prestações resultante das revisões de taxa que se seguiram, necessitando, por isso, de novas soluções para conseguir continuar a pagar a prestação da casa. E há outras famílias ainda a iniciar esse processo de negociação e a enfrentar, não em todas mas em algumas instituições bancárias, resistências a esse processo, ou a não disponibilização de soluções mais abrangentes, como a redução dos spreads (margem comercial dos bancos, definida em função do risco das operações, que é somada à taxa Euribor), ou o alargamento do prazo do contrato, entre outras.

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