Autoridades investigam origem de incêndio na Maia. Um casal e uma criança ficaram desalojados

Vizinhos da quinta de eventos onde o incêndio terá começado acreditam que fogo-de-artifício esteve na origem do incidente. Feridos ligeiros já estão em casa.

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Fogo foi combatido por 80 operacionais ANA BANHA/ARQUIVO
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Na manhã desta segunda-feira, o núcleo de investigação da Polícia de Segurança Pública (PSP) esteve na Quinta de Prata, em Pedrouços, na Maia, para iniciar a investigação relacionada com o incêndio ali deflagrado durante a madrugada. Para já, ao contrário de alguma informação que circulou nas redes sociais e alguns órgãos de comunicação, não é possível afirmar qual a causa do incidente.

Na Quinta de Prata decorria um casamento e vizinhos da zona relataram aos Bombeiros Voluntários de Pedrouços que o fogo começou pouco depois do lançamento de fogo-de-artifício. Vítor Santos, comandante desta corporação, admite que existe essa “possibilidade”, mas sublinha que ainda é cedo para conclusões. “A origem está por apurar. Para já não podemos provar que o fogo-de-artifício causou o incêndio”, afirmou.

O incêndio destruiu completamente uma habitação social e deixou sem tecto um casal com uma criança de dois anos. A autarquia está já a tentar encontrar uma solução para o realojamento. Outras duas casas foram afectadas, mas apenas na zona dos anexos, mais próximos da quinta.

Dois bombeiros foram observados no Hospital de São João, por ferimentos ligeiros, mas “neste momento já estão em casa”, actualizou o comandante Vítor Santos. Outros dois civis tiveram também ferimentos ligeiros, mas, a pedido dos próprios, foram apenas assistidos no local.

As chamas foram combatidas por 80 operacionais dos Bombeiros Voluntários de Pedrouços e o fogo foi dado como extinto às 4h30 desta segunda-feira.

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