Campus +Liberdade junta Marques Mendes, Assis e Moedas em Fátima

Na terceira edição da universidade de Verão do instituto próximo da Iniciativa Liberal, participam dez antigos governantes do executivo de Pedro Passos Coelho e dois socialistas.

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Marques Mendes e Carlos Moedas estão entre os sociais-democratas que participam no evento Paulo Pimenta
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O Campus +Liberdade, um evento promovido pelo Instituto Mais Liberdade próximo da Iniciativa Liberal, vai levar até Fátima mais de uma centena de jovens e nomes como Luís Marques Mendes (que admitiu vir a candidatar-se a Belém), o presidente do Conselho Económico e Social, Francisco Assis, e o actual presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas. Na terceira edição desta universidade de Verão, que decorre entre 6 e 10 de Setembro, serão discutidos temas como o sistema fiscal, educação, habitação e inteligência artificial. Este ano, pela primeira vez, haverá ainda um espectáculo de comédia.

Dos 300 jovens de todo o país que se candidataram, apenas 150 foram seleccionados para participar no Campus da Liberdade ’23. O evento visa “fomentar o pensamento crítico e a participação cívica” dos jovens no quadro dos "valores-chave das sociedades mais desenvolvidas do mundo: a defesa da democracia, da liberdade individual e da economia de mercado”, diz André Pinção Lucas, director executivo do Instituto Mais Liberdade, em comunicado.

Durante os cinco dias desta universidade de Verão, passarão por Fátima mais de 30 oradores, muitos deles ligados à IL. Dos outros, dez são antigos ministros ou secretários de Estado de direita ou actuais conselheiros de Estado. É o caso de António Lobo Xavier (CDS) e dos sociais-democratas Luís Marques Mendes, Maria Luís Albuquerque, Miguel Poiares Maduro, Adolfo Mesquita Nunes (ex-CDS) e Carlos Moedas.

Marques Mendes, que admitiu recentemente poder vir a candidatar-se à Presidência da República em 2026, juntar-se-á ao presidente do CES, o socialista Francisco Assis que também não rejeita uma candidatura presidencial , numa mesa-redonda sob o tema “Portugal, que futuro?”.

No mesmo dia, falará também o presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, e realiza-se uma mesa redonda sobre "As ameaças iliberais às democracias ocidentais", com a presença do deputado do PS Sérgio Sousa Pinto e dos ex-governantes do executivo de Passos Coelho, Adolfo Mesquita Nunes e Miguel Poiares Maduro.

Ainda no sábado, a antiga ministra das Finanças do mesmo Governo, Maria Luís Albuquerque, falará sobre "Que país podemos, ou queremos, ser?", seguindo-se um debate sobre a "Eficiência nos organismos públicos", cujo orador será o ex-ministro e actual presidente da Comissão Executiva da Caixa Geral de Depósitos, Paulo Macedo.

Porque “o humor é uma manifestação de liberdade de expressão, criativa e artística, tantas vezes ameaçada”, diz o director executivo do Instituto, André Pinção Lucas, nesse dia vai ainda realizar-se, pela primeira vez neste evento, um espectáculo de comédia, o Stand-Up For Liberty.

No domingo, o Campus da Liberdade será encerrado pelo deputado liberal Carlos Guimarães Pinto, antigo presidente da IL e um dos directores não executivos do Instituto +Liberdade, instituição que se apresenta como “uma organização sem fins lucrativos, independente e apartidária”, com o objectivo de “melhorar a literacia financeira e económica” do país.

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