Governo nomeia novas chefias da GNR e da PSP

Comandante-geral da GNR será o tenente-general Rui Veloso. Na PSP, o novo director nacional será o superintendente-chefe José Barros Correia.

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Magina da Silva apresentou a demissão do cargo de director da PSP Rui Gaudêncio
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O Governo anunciou este domingo as nomeações para os novos comandos da Guarda Nacional Republicana (GNR) e Polícia de Segurança Pública (PSP). Dirigentes tomam posse a 4 de Setembro.

António Costa, em conjunto com a ministra da Defesa, Helena Carreiras, e o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, optou por nomear o tenente-general Rui Veloso para comandante da GNR, na sucessão de Santos Correia, e o superintendente-chefe José Barros Correia para o cargo de director da PSP, que substitui Magina da Silva.

Santos Correia, de 62 anos, cessa funções por atingir o limite de idade de passagem à reserva a 31 de Agosto. Já o responsável pela PSP desde Fevereiro de 2020, Magina da Silva, apresentou a demissão do cargo, aceite pelo Governo. Não foram adiantados detalhes sobre os motivos da demissão.

"O Governo agradece, ao tenente-general Santos Correia e ao superintendente-chefe Magina da Silva, a elevação institucional, o profissionalismo e a entrega abnegada à missão de serviço público que desenvolveram", lê-se no comunicado enviado às redacções pelo gabinete do ministro da Administração Interna.

Rui Alberto Ribeiro Veloso assume aos 53 anos, com três décadas de serviço militar, a chefia da Guarda Nacional Republicana. Natural do Estoril, concelho de Cascais, será o primeiro comandante-geral da GNR vindo dessa força de segurança, até agora liderada por oficiais generais do Exército. É actualmente o 2.º comandante-geral da GNR, cargo que acumula com o de comandante do comando operacional.

José Augusto de Barros Correia, sucessor de Magina da Silva, é desde 2018 secretário-geral dos serviços sociais da PSP. Nasceu em 1965 em Lourenço Marques, hoje Maputo, capital de Moçambique.

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