Incêndios: Jose Luís Carneiro pede “cuidados redobrados” nos próximos dias

Nos próximos três dias, esperam-se ventos superiores a 30 quilómetros por hora e humidade inferior a 30%, além das temperaturas altas, alertou o ministro da Administração Interna.

Foto
O ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, falou num briefing de segurança da GNR, na véspera do fim da Volta a Portugal LUSA/ESTELA SILVA

Mostrando-se preocupado com o aumento das temperaturas nos próximos dias, algumas das quais poderão "ultrapassar mesmo os 40 graus", o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, considerou, este sábado, ser "muito relevante" que todos tenham "cuidados redobrados no uso do fogo, máquinas agrícolas e florestais, para evitar as ignições", pois evitando-as está a contribuir-se "para um país mais seguro e para a protecção da vida das pessoas e do património".

O governante disse que os indicadores de risco mostram que os próximos três dias poderão ser complicados, já que se prevêem ventos superiores a 30 quilómetros por hora e uma humidade inferior a 30%, além das temperaturas altas.

O ministro da Administração Interna considerou ainda que o estudo desenvolvido pela Polícia Judiciária (PJ) sobre o comportamento dos responsáveis de práticas incendiárias deve ser conhecido "para que todos possam formular e ter uma opinião sobre o assunto".

Questionado sobre se Portugal ia enviar de novo meios para auxílio no combate aos incêndios em curso no Canadá, José Luís Carneiro lamentou o que está a acontecer naquele país e noutros do mundo como "Espanha, Grécia ou Havai", a quem enviou palavras de solidariedade.

Lembrando que Portugal já tinha enviado auxílio para o Canadá quando as condições atmosféricas em Portugal o permitiam, o ministro salientou: "a realidade mostra que temos todos que estar cada vez mais preparados enquanto sociedade para nos protegermos dos incêndios extremos".

José Luís Carneiro falava no briefing de segurança do destacamento eventual da Guarda Nacional Republicana (GNR) na véspera do fim da Volta a Portugal em bicicleta. Ao referir tratar-se de "um dia muito especial da prova", o governante "deixou uma palavra de gratidão" à GNR e PSP que tem estado noutros locais e noutras operações para garantir a segurança da prova.