Programa Aldeia Segura: menos de metade das povoações tem plano de evacuação para fogos

Num ano, só 12 novas povoações aderiram ao plano Aldeia Segura. Das 2255 aldeias que aderiram desde 2018, menos de metade dispõe de um plano de evacuação, escreve ainda o Jornal de Notícias.

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Em Vila Pouca de Aguiar (na foto) existe um plano de Prevenção de Incêndios através de pastoria e fogos controlados Tiago Bernardo Lopes
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Os programas Aldeia Segura e Pessoas Seguras registaram em 2022 o crescimento mais baixo desde que foram criados em 2018, divulga o Jornal de Notícias na edição desta terça-feira. Segundo os dados publicados, em Agosto do ano passado havia 2233 povoações abrangidas e agora há 2255 – ou seja, apenas mais 12.

Além disso, e ainda de acordo com os números disponíveis no site aldeiasseguras.pt, do Governo e da Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil (ANEPC), o total de aldeias que aderiram está longe das sete mil que são o objectivo para 2030.

O Aldeia Segura é implementado no terreno pela ANEPC, câmaras e juntas de freguesia.

Como explica o JN, o distrito da Guarda tem 503 aldeias e foi o que mais cresceu. Em sentido inverso, os distritos de Santarém, Castelo Branco, Vila Real e Braga tiveram mais desistências do que adesões.

As desistências ocorrem quando não estão reunidas as condições de segurança. Acontece por uma de várias razões: a aldeia deixa de poder usar os abrigos, o oficial de segurança fica indisponível ou existe a necessidade de rever o plano de evacuação.

Há mais 60 planos de evacuação do que no ano passado (são 918); em contrapartida e, como mostra o portal nem metade das aldeias dispõe de um em funcionamento. Ainda no portal, estão registadas 2103 povoações com oficial de segurança, ou seja mais 15 do que em Agosto do ano passado, 1417 locais de abrigo cobertos (mais 71) e 1412 locais de refúgio ao ar livre (mais 80).

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