Trabalhadores e moradores criticam regulamento para artistas de rua: “Fomos esquecidos”
Discussão pública do regulamento termina quarta-feira. Há moradores e comerciantes do Porto a organizar um protesto numa petição. Regras não os protegem de uma actividade que interfere nas suas vidas.
Já lá vai uma década de “desespero e muitas queixas” caídas em saco roto. O escritório onde trabalha, na Rua de Cedofeita, convive com frequência com a actividade de artistas de rua – e isso, diz, tem sido “um verdadeiro inferno”. Chamemos-lhe Patrícia. Como outros entrevistados, pede para falar sob anonimato: já foi vítima de ameaças e prefere não se expor. Patrícia é uma dos signatários de uma petição que reclama os direitos dos residentes e trabalhadores afectados por uma actividade que a Câmara do Porto vai passar a regular: a dos artistas de rua. Trabalhadora numa das zonas mais procuradas por eles, lamenta a invisibilidade do “lado b” da questão no documento municipal, em discussão pública até quarta-feira: “Fomos esquecidos.”
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