Com o palmarés à vista, eis Locarno 2023: um farol de novos modos de ver o mundo

Balanço possível de um Concurso Internacional onde os filmes portugueses não ficaram atrás dos seus concorrentes. Um festival onde veteranos mostraram que o cinema novo é quando um cineasta quiser.

Foto
"La Imatge Permanent", primeira longa da catalã Laura Ferrés e que podemos ver como resposta abstracta a "Mães Paralelas", de Pedro Almodóvar cortesia festival de locarno
Ouça este artigo
00:00
05:43

Exclusivo Gostaria de Ouvir? Assine já

Este sábado, pelas 13h30 de Lisboa, saber-se-á quais os filmes que os júris competitivos de Locarno decidiram serem merecedores de levarem Leopardos para casa. E, feitas as contas, não faltaram títulos que mantenham viva a reputação do festival suíço como “refúgio” do cinema de autor e “olheiro” de novos cineastas. O desafio de Locarno desde que a pandemia veio trocar as voltas à experiência presencial (que, ainda assim, voltou em pleno neste 2023, com uma subida de 6% de espectadores relativamente ao ano anterior), é esse: como continuar a ser um farol para cineastas que estão cada vez mais espartilhados em termos de saídas para os seus filmes? Como continuar a defender a diferença quando todos à nossa volta parecem querer mais do mesmo?

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.